Nas palavras bebo das saudades que me assolam a alma!
Nas palavras alimento a minha sede de amar!




26 de novembro de 2012


E às vezes soltam-se das entranhas suspiros retidos na alma...
Lágrimas que se desprendem do ventre fértil do vazio...

Sentimentos nostálgicos...


E o vento frio de outono, bate e arranha na alma...
E o vento frio, sopra dentro do peito...
E o vento frio, seca a lágrima perdida de dentro do olhar distante...
E o vento frio, congela o sentimento perdido...
E o vento frio, faz silêncio nas horas que o mundo grita...
O vento frio passa, e lembra, que a vida é só uma... e não espera!

15 de novembro de 2012


O tempo passa, e jamais volta... os momentos são singulares, iguais a si mesmos, irrepetíveis, marcam o tempo no tempo passado, e deles apenas sobra a lembrança de terem sido, no seu máximo vividos!

14 de novembro de 2012

Somos a primeira pessoa do plural...

"Repito para mim próprio: estamos tão perto uns dos outros. Não há nenhum motivo para acreditarmos que ganhamos se os outros perderem. Os outros não são outros porque levam muito daquilo que nos pertence e que só pode existir sendo levado por eles. Eles definem-nos tanto quanto nós os definimos a eles. Eles são nós. Eles somos nós. Se tivermos essa consciência, podemos usar todo o seu tamanho. Mesmo que pudéssemos existir sozinhos, de olhos fechados, com os ouvidos tapados, seríamos já bastante grandes, mas existe algo muito maior do que nós. Fazemos parte dessa imensidão. Somos essa imensidão que, vista daqui, parece infinita."
José Luís Peixoto